O apóstolo Paulo em um dos mais belos trechos da sua carta aos coríntios registra uma passagem sobre o amor. Uma passagem já intertextualizada em discursos, músicas, citações e com certeza conhecida por muito de nós. Após discorrer sobre várias características sobre o amor, o apóstolo Paulo conclui com a seguinte frase: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, porém o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13:13).Neste trecho encontramos a referência sobre a grandeza do amor e nesse mesmo capítulo lemos sobre a perenidade deste sentimento.
Muitas vezes questionei o motivo de dizermos que amamos e meses depois nos separarmos dos amigos, cônjugues, namorados ou mesmo lugares. Esses fatos tão comuns em nosso cotidiano me fazem pensar: O amor pode acabar ou na verdade nunca amamos? Hoje ao ler a frase de Rogero, pensei e conclui que o amor não se acaba, ele persiste em nossa lembrança e nos nossos sentimentos, porém o chamamos por outro nome saudade. Isso mesmo, não mais amor, sim saudade. Saudade uma forma de conjugar o amor no passado. Saudade é a lembrança do amor que não está presente, mas vive nos nossos pensamentos como um perfume que ainda sem ver o frasco sentimos a sua fragrância.
Agora deixo a frase de Rogero:"No amor encontramos a essência da vida, e na saudade, uma doce fragrância que fica..." Talvez, o amor não existiu nos lugares em que a saudade não existe. E você já sentiu saudade?